Pe Marcio Alexandre Vignoli
Meus caros irmãos, todos nós temos essa vocação que nos dá uma tremenda dignidade. Essa vocação é o batismo, nossa consagração por excelência. Em Jesus, somos consagrados como filhos amados do Pai e como templos do Espírito Santo.
Nossa vocação é uma expressão, um transbordamento, uma irradiação dessa consagração batismal. O profeta Isaías já anunciava essa verdade ao falar de Jesus como centro da aliança do povo e luz das nações, enviado para abrir os olhos aos cegos, libertar os cativos da prisão e tirar do cárcere os que vivem nas trevas. Pelo batismo, participamos dessa missão de Jesus.
Portanto, nossa vocação é transbordar e irradiar a graça batismal. Transbordar daquilo que recebemos como graça no batismo: a água e o Espírito Santo. Por isso, João Batista declarou:
“Eu vos batizo com água, mas Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo.” (Lc 3,16)
Nos últimos anos, de jubileu em jubileu, chegamos ao Ano Santo de 2025, celebrando os 2025 anos da Encarnação do Verbo. E nossa palavra profética não poderia ser outra senão aquela que inspirou o Papa Francisco na convocação deste Ano Santo:
“A esperança não decepciona, porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado.” (Rm 5,5)
Que neste ano possamos cultivar ainda mais a virtude da esperança, uma das três virtudes teologais, junto com a fé e a caridade. Que estejamos ancorados em Cristo, nossa âncora mais segura, símbolo presente no logotipo do Jubileu.
E quando João Batista disse “Ele vos batizará com fogo”, que esse fogo arda em nós como uma chama viva! O hino do Jubileu traz exatamente essa inspiração:
“Chama viva da minha esperança, que este canto suba para Ti, seio eterno de infinita vida. No caminho, eu confio em Ti.”
Que neste ano santo, queime em nós a chama viva da esperança, pois o novo céu e a nova terra já despontam para nós.
Assim seja. Amém!
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